Time focado, marcação cerrada, jogadores mais próximos uns do outros e vitórias apertadas. O Santos, nos últimos jogos que disputou pelo Campeonato Brasileiro, voltou a apresentar a pegada de mata-mata da Taça Libertadores. O time foi campeão continental com defesa sólida e ataque cirúrgico: não fez muitos gols, só os que foram necessários. Essa é a opinião do atacante Neymar, a estrela da companhia.

Contra o Avaí, quarta-feira passada, em Florianópolis, vitória por 2 a 1, de virada, num gramado encharcado. Contra o Cruzeiro, o ataque funcionou melhor: foram três gols, mas só um valeu (outros dois foram mal anulados, por impedimentos inexistentes). Acabou prevalecendo o placar mínimo.

- Nossa equipe está vindo no estilo Libertadores. Vamos vencendo por 1 a 0, 2 a 1, e vamos crescendo. Espero que o time continue assim - disse Neymar.


O Santos chega a seis jogos consecutivos sem derrotas. São quatro vitórias (sobre Cruzeiro, Avaí, Bahia e Fluminense) e dois empates (com São Paulo e Internacional). É a melhor sequência do Peixe depois do título da Libertadores.

O melhor momento do time no ano foi entre os dias 6 de abril e 25 de maio. Nesse período, o Alvinegro disputou 15 partidas (dez vitórias e cinco empates), foi campeão paulista e chegou às semifinais da competição continental. Acabou perdendo para o Botafogo, na segunda rodada do Brasileirão, quando atuou com um time totalmente reserva, já que se preparava para o segundo jogo das semifinais da Libertadores contra o Cerro Porteño, no Paraguai.