1 7 tecnologias que podem acabar com a humanidade. 26.10.11 19:49
#ŁŶβ€Я~
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“O homem é o lobo do homem”, já dizia o
filósofo inglês Thomas Hobbes. A célebre frase, uma das mais famosas da
teoria política do Realismo, não cabe apenas ao século XVIII, quando
viveu o pensador: hoje mesmo é possível aplicar o pensamento de que
somos os nossos maiores inimigos.
Em vez de catástrofes como a queda de um asteroide ou a misteriosa
chegada de 21 de dezembro de 2012 (data do fim do mundo, de acordo com
os maias), é fácil acreditar que a raça humana pode colocar um ponto
final em si mesma.
Exemplos em nossa trajetória não faltam, desde guerras travadas até
invenções que nunca deveriam ter sido divulgadas. O Tecmundo selecionou
abaixo algumas dessas tecnologias mortais – e espera que nenhuma delas
seja o motivo de nosso fim.
LHC: acelerando para o fim
O exemplo é recente e até já saiu um pouco da moda, mas isso não significa que seu risco seja menor. Sigla para Large Hadron Collider (grande colisor de hádrons, em tradução livre), o LHC
é uma estrutura subterrânea de anéis magnéticos com 27 quilômetros de
extensão, posicionada entre a França e a Suíça. O objetivo do acelerador
de partículas é descobrir como ocorre o choque entre elas, em um
processo que resultou no Big Bang, por exemplo – e a partir daí achar a
origem de todo o universo.
O ambicioso projeto também é perigoso: já que o processo é similar ao
que causou a origem dos corpos celestes, ele também pode destruí-los.
Um grupo de cientistas acredita que o LHC poderia formar um buraco negro
do centro do planeta, sugando toda a massa da Terra ou transformando
tudo em uma matéria estranha, imprópria para servir de lar.
Stuxnet: o maioral
Quando um vírus infecta seu computador, o maior risco é copiar senhas
armazenadas ou deletar arquivos. Mas imagine um malware que pudesse
fazer muito mais – e em sistemas que controlam usinas ou equipamentos
militares.
Este é o Stuxnet, um vírus implacável que já atacou, entre milhões de outros computadores, o programa nuclear iraniano e a Siemens. Ele cria uma ponte entre o PC infectado e o invasor, possibilitando o controle total de máquinas importantes.
(Fonte da imagem: Siemens)
Imagine o caos instalado se alguém controlar máquinas militares dos
Estados Unidos e colocar a culpa em um país considerado inimigo? Variações de seu código já foram encontradas até na Europa, mas nenhum detentor de sua fórmula chegou a causar uma catástrofe com ele. Ainda.
SETI/METI: eles não virão em paz
Saber se estamos sozinhos no universo é o questionamento mais
intrigante da humanidade. Cientistas buscam, sem parar, métodos de
comunicação com a tal “vida fora da Terra”, utilizando técnicas como o METI (Messages to Extra-Terrestrial Intelligence), que envia mensagens em frequências diversas para o espaço na tentativa de obter uma resposta, ou o SETI (Search for Extra-Terrestrial Intelligence),
um projeto que analisa sinais de rádio a partir de usuários que se
voluntariam a “emprestar” o PC para essa causa nobre. O papel de parede
infelizmente não está mais disponível, apesar do projeto ter retornado.
Os ETs podem não querer só telefonar para casa... (Fonte da imagem: Reprodução / Universal)
Mas há quem seja contra o contato com os extraterrestres – e é
ninguém menos que Stephen Hawking. Em uma declaração no ano passado, o
físico alertou que o contato com seres de outro planeta pode ser
perigoso. Já que eles têm a tecnologia para chegar até nós, eles seriam
bem mais avançados, podendo realizar uma colonização “similar a quando
Colombo desembarcou na América”, segundo Hawking. Melhor ficar só nos
filmes, não é mesmo?
HAARP: tremendo de medo
O HAARP
(Programa de Investigação de Aurora Ativa de Alta Frequência) tem uma
ótima causa: estudar a camada da ionosfera terrestre, responsável pela
transmissão das ondas de rádio. O projeto norte-americano fica no Alasca
e não incomoda ninguém – ou ao menos é isso que querem que a gente
pense.
(Fonte da imagem: Haarp)
Denúncias conspiratórias partidas do governo da Rússia indicam que
ele seria uma arma geofísica, capaz de controlar as placas tectônicas de
nosso planeta e atingir qualquer ponto da Terra com terremotos e outras
catástrofes. Como nossa estrutura é imprevisível, o uso errado do HAARP
poderia trazer consequências até para a própria nação que o controla.
Energia nuclear: a difícil superação
A explosão atômica em Nagasaki. (Fonte da imagem: Subversify)
Desde o lançamento das bombas atômicas no Japão, em 1945, a
humanidade teme a geração de energia a partir de reações nucleares. E
ela está coberta de razão: os armamentos com essa tecnologia promovem
efeitos devastadores.
Quando achamos que ela já estava devidamente controlada, utilizando-a para gerar eletricidade, desastres como o de Chernobyl
ou até de Fukushima surgem para comprovar a instabilidade e o perigo
desse tipo de fonte de energia, mesmo que em menor escala. Em mãos erradas, como quase aconteceu durante a época da Guerra Fria, essa tecnologia pode mesmo causar o fim de nossa existência.
Nanotecnologia: ameaça invisível
Vamos com calma: antes de sair atacando o inimigo, saiba que, sem a nanotecnologia, você nem estaria lendo este artigo, já que os processadores são feitos a partir dela. Até roupas e alimentos entram na lista!
Voltando à destruição da humanidade, há duas possibilidades aqui. Na
primeira, esses microrrobôs ganhariam autonomia, fugiriam de nosso
controle e travariam uma verdadeira guerra contra nós, no maior estilo
“O Exterminador do Futuro” – e levariam larga vantagem, já que estão
presentes em quase tudo e em nível molecular.
O segundo cenário, chamado apenas de grey goo , é bem mais
doloroso: nele, erros na programação ocasionariam um crescimento
exponencial dos nanorrobôs, o que culminaria na ocupação da Terra por
essas máquinas e na destruição dos ecossistemas existentes em nosso
planeta, todos desregulados e consumidos pelos novos habitantes.
Alterações genéticas: destruição celular
Os avanços genéticos melhoraram áreas como a medicina e a
gastronomia, mas podem trazer sérias consequências aos seres humanos.
Desde pesticidas até alimentos transgênicos (que ainda são objetos de
discussão na área científica), inúmeras variáveis podem alterar a
produção de hormônios essenciais, como os responsáveis pela reprodução,
até o aumento na incidência de doenças, como o câncer.
(Fonte da imagem: FoodyLife)
Além disso, a manipulação de vírus e bactérias para estudo ou cura
pode trazer consequências trágicas, como o surgimento de organismos que
não são derrotados pelos medicamentos atuais.
filósofo inglês Thomas Hobbes. A célebre frase, uma das mais famosas da
teoria política do Realismo, não cabe apenas ao século XVIII, quando
viveu o pensador: hoje mesmo é possível aplicar o pensamento de que
somos os nossos maiores inimigos.
Em vez de catástrofes como a queda de um asteroide ou a misteriosa
chegada de 21 de dezembro de 2012 (data do fim do mundo, de acordo com
os maias), é fácil acreditar que a raça humana pode colocar um ponto
final em si mesma.
Exemplos em nossa trajetória não faltam, desde guerras travadas até
invenções que nunca deveriam ter sido divulgadas. O Tecmundo selecionou
abaixo algumas dessas tecnologias mortais – e espera que nenhuma delas
seja o motivo de nosso fim.
LHC: acelerando para o fim
O exemplo é recente e até já saiu um pouco da moda, mas isso não significa que seu risco seja menor. Sigla para Large Hadron Collider (grande colisor de hádrons, em tradução livre), o LHC
é uma estrutura subterrânea de anéis magnéticos com 27 quilômetros de
extensão, posicionada entre a França e a Suíça. O objetivo do acelerador
de partículas é descobrir como ocorre o choque entre elas, em um
processo que resultou no Big Bang, por exemplo – e a partir daí achar a
origem de todo o universo.
O ambicioso projeto também é perigoso: já que o processo é similar ao
que causou a origem dos corpos celestes, ele também pode destruí-los.
Um grupo de cientistas acredita que o LHC poderia formar um buraco negro
do centro do planeta, sugando toda a massa da Terra ou transformando
tudo em uma matéria estranha, imprópria para servir de lar.
Stuxnet: o maioral
Quando um vírus infecta seu computador, o maior risco é copiar senhas
armazenadas ou deletar arquivos. Mas imagine um malware que pudesse
fazer muito mais – e em sistemas que controlam usinas ou equipamentos
militares.
Este é o Stuxnet, um vírus implacável que já atacou, entre milhões de outros computadores, o programa nuclear iraniano e a Siemens. Ele cria uma ponte entre o PC infectado e o invasor, possibilitando o controle total de máquinas importantes.
(Fonte da imagem: Siemens)
Imagine o caos instalado se alguém controlar máquinas militares dos
Estados Unidos e colocar a culpa em um país considerado inimigo? Variações de seu código já foram encontradas até na Europa, mas nenhum detentor de sua fórmula chegou a causar uma catástrofe com ele. Ainda.
SETI/METI: eles não virão em paz
Saber se estamos sozinhos no universo é o questionamento mais
intrigante da humanidade. Cientistas buscam, sem parar, métodos de
comunicação com a tal “vida fora da Terra”, utilizando técnicas como o METI (Messages to Extra-Terrestrial Intelligence), que envia mensagens em frequências diversas para o espaço na tentativa de obter uma resposta, ou o SETI (Search for Extra-Terrestrial Intelligence),
um projeto que analisa sinais de rádio a partir de usuários que se
voluntariam a “emprestar” o PC para essa causa nobre. O papel de parede
infelizmente não está mais disponível, apesar do projeto ter retornado.
Os ETs podem não querer só telefonar para casa... (Fonte da imagem: Reprodução / Universal)
Mas há quem seja contra o contato com os extraterrestres – e é
ninguém menos que Stephen Hawking. Em uma declaração no ano passado, o
físico alertou que o contato com seres de outro planeta pode ser
perigoso. Já que eles têm a tecnologia para chegar até nós, eles seriam
bem mais avançados, podendo realizar uma colonização “similar a quando
Colombo desembarcou na América”, segundo Hawking. Melhor ficar só nos
filmes, não é mesmo?
HAARP: tremendo de medo
O HAARP
(Programa de Investigação de Aurora Ativa de Alta Frequência) tem uma
ótima causa: estudar a camada da ionosfera terrestre, responsável pela
transmissão das ondas de rádio. O projeto norte-americano fica no Alasca
e não incomoda ninguém – ou ao menos é isso que querem que a gente
pense.
(Fonte da imagem: Haarp)
Denúncias conspiratórias partidas do governo da Rússia indicam que
ele seria uma arma geofísica, capaz de controlar as placas tectônicas de
nosso planeta e atingir qualquer ponto da Terra com terremotos e outras
catástrofes. Como nossa estrutura é imprevisível, o uso errado do HAARP
poderia trazer consequências até para a própria nação que o controla.
Energia nuclear: a difícil superação
A explosão atômica em Nagasaki. (Fonte da imagem: Subversify)
Desde o lançamento das bombas atômicas no Japão, em 1945, a
humanidade teme a geração de energia a partir de reações nucleares. E
ela está coberta de razão: os armamentos com essa tecnologia promovem
efeitos devastadores.
Quando achamos que ela já estava devidamente controlada, utilizando-a para gerar eletricidade, desastres como o de Chernobyl
ou até de Fukushima surgem para comprovar a instabilidade e o perigo
desse tipo de fonte de energia, mesmo que em menor escala. Em mãos erradas, como quase aconteceu durante a época da Guerra Fria, essa tecnologia pode mesmo causar o fim de nossa existência.
Nanotecnologia: ameaça invisível
Vamos com calma: antes de sair atacando o inimigo, saiba que, sem a nanotecnologia, você nem estaria lendo este artigo, já que os processadores são feitos a partir dela. Até roupas e alimentos entram na lista!
Voltando à destruição da humanidade, há duas possibilidades aqui. Na
primeira, esses microrrobôs ganhariam autonomia, fugiriam de nosso
controle e travariam uma verdadeira guerra contra nós, no maior estilo
“O Exterminador do Futuro” – e levariam larga vantagem, já que estão
presentes em quase tudo e em nível molecular.
O segundo cenário, chamado apenas de grey goo , é bem mais
doloroso: nele, erros na programação ocasionariam um crescimento
exponencial dos nanorrobôs, o que culminaria na ocupação da Terra por
essas máquinas e na destruição dos ecossistemas existentes em nosso
planeta, todos desregulados e consumidos pelos novos habitantes.
Alterações genéticas: destruição celular
Os avanços genéticos melhoraram áreas como a medicina e a
gastronomia, mas podem trazer sérias consequências aos seres humanos.
Desde pesticidas até alimentos transgênicos (que ainda são objetos de
discussão na área científica), inúmeras variáveis podem alterar a
produção de hormônios essenciais, como os responsáveis pela reprodução,
até o aumento na incidência de doenças, como o câncer.
(Fonte da imagem: FoodyLife)
Além disso, a manipulação de vírus e bactérias para estudo ou cura
pode trazer consequências trágicas, como o surgimento de organismos que
não são derrotados pelos medicamentos atuais.