1 Fragmentos de sonda podem ter caído no Brasil, afirma Rússia 17.01.12 6:51
Sr. Walker
Moderador
Os fragmentos da sonda russa Phobos-Grunt podem ter caído em alguma
parte do território brasileiro no último domingo (15), segundo disse à
imprensa nesta segunda-feira (16) o vice-presidente da agência espacial
russa, Anatoly Shilov.
No domingo, fontes militares da Rússia afirmaram que os fragmentos caíram no sul do Oceano Pacífico às 17h45 GMT (15h45 de Brasília).
O porta-voz do Ministério da Defesa russo, Alexei Zolotukhin, disse
que as projeções foram criadas a partir de cálculos, já que ainda não
há relato de nenhuma testemunha.
A agência RIA, que citou o porta-voz Alexei Zolotukhin, divulgou
que os fragmentos caíram no domingo a cerca de 1.250 quilômetros a
oeste da ilha chilena de Wellington. Ainda não estava claro, no
entanto, se todos os fragmentos caíram no mesmo lugar.
A Phobos-Grunt em 2 de novembro de 2011, antes do lançamento, em Baikonur, no Cazaquistão (Foto: AP)
Devido às constantes mudanças na atmosfera superior, que é
fortemente influenciada pela atividade solar, a hora exata e o local do
retorno da sonda eram desconhecidos, segundo a agência espacial russa
Roskosmos.
Sonda Phobos-Grunt
A sonda de US$ 165
milhões, projetada para recuperar amostras de solo da lua Phobos, de
Marte, seria a primeira missão bem-sucedida interplanetária da Rússia em mais de duas décadas.
Mas, durante o lançamento com problemas em 8 de novembro, a sonda
ficou presa em órbita e, desde então, vinha aos poucos perdendo
altitude, devido à atração gravitacional.
destroços da sonda(Foto: Editoria de Arte / G1)
Especialistas disseram que a queda de lixo espacial trazia pequenos riscos.
Phobos-Grunt foi um dos cinco lançamentos russos com problemas no
ano passado, que marcou comemorações do 50º aniversário do pioneiro
Yuri Gagarin, que fez o primeiro vôo espacial.
Em uma aparente tentativa de eximir-se de culpa, o chefe a agência
espacial da Rússia insinuou ter havido uma sabotagem estrangeira na
missão.
De acordo com uma convenção da ONU, a Rússia poderia ser obrigada a
pagar indenização pelos eventuais danos causados por escombros em queda.
Em 1981, a União Soviética pagou US$ 3 milhões ao Canadá para a limpeza de detritos radioativos.
parte do território brasileiro no último domingo (15), segundo disse à
imprensa nesta segunda-feira (16) o vice-presidente da agência espacial
russa, Anatoly Shilov.
No domingo, fontes militares da Rússia afirmaram que os fragmentos caíram no sul do Oceano Pacífico às 17h45 GMT (15h45 de Brasília).
O porta-voz do Ministério da Defesa russo, Alexei Zolotukhin, disse
que as projeções foram criadas a partir de cálculos, já que ainda não
há relato de nenhuma testemunha.
A agência RIA, que citou o porta-voz Alexei Zolotukhin, divulgou
que os fragmentos caíram no domingo a cerca de 1.250 quilômetros a
oeste da ilha chilena de Wellington. Ainda não estava claro, no
entanto, se todos os fragmentos caíram no mesmo lugar.
A Phobos-Grunt em 2 de novembro de 2011, antes do lançamento, em Baikonur, no Cazaquistão (Foto: AP)
Devido às constantes mudanças na atmosfera superior, que é
fortemente influenciada pela atividade solar, a hora exata e o local do
retorno da sonda eram desconhecidos, segundo a agência espacial russa
Roskosmos.
Sonda Phobos-Grunt
A sonda de US$ 165
milhões, projetada para recuperar amostras de solo da lua Phobos, de
Marte, seria a primeira missão bem-sucedida interplanetária da Rússia em mais de duas décadas.
Mas, durante o lançamento com problemas em 8 de novembro, a sonda
ficou presa em órbita e, desde então, vinha aos poucos perdendo
altitude, devido à atração gravitacional.
destroços da sonda(Foto: Editoria de Arte / G1)
Especialistas disseram que a queda de lixo espacial trazia pequenos riscos.
Phobos-Grunt foi um dos cinco lançamentos russos com problemas no
ano passado, que marcou comemorações do 50º aniversário do pioneiro
Yuri Gagarin, que fez o primeiro vôo espacial.
Em uma aparente tentativa de eximir-se de culpa, o chefe a agência
espacial da Rússia insinuou ter havido uma sabotagem estrangeira na
missão.
De acordo com uma convenção da ONU, a Rússia poderia ser obrigada a
pagar indenização pelos eventuais danos causados por escombros em queda.
Em 1981, a União Soviética pagou US$ 3 milhões ao Canadá para a limpeza de detritos radioativos.