1 Homem acusa polícia de o ter sequestrado 18.01.12 11:13
Sr. Walker
Moderador
Após mais de 15 dias, um trabalhador rural de 46 anos que estava
desaparecido no município de Tangará da Serra, a 242 quilômetros de
Cuiabá, procurou a Delegacia de Polícia Civil da cidade para prestar
queixa contra policiais militares. Guilherme Silva, de acordo com a
família dele, recebeu voz de prisão por policiais militares no dia 30 de
dezembro e foi levado de casa. Durante todos esses dias, Guilherme
ficou desaparecido.
O trabalhador acusou ter sido levado por policiais do sítio onde mora,
no assentamento Antônio Conselheiro, na noite do dia 30 de dezembro de
2011. Ele teria sido sequestrado a mando de pistoleiros da região.
"[Os policiais] perguntaram quem era o Guilherme. Falei que era eu. Fui
dar boa noite pra eles, quando cheguei perto para dar a mão, já
começaram a me bater", disse, em entrevista à TV Centro América.
Guilherme responde por homicídio no estado de Rondônia. Ele chegou a
ser preso mas estava em liberdade condicional e esperava uma intimação
da justiça. Segundo Guilherme, os policiais o levaram até uma ponte no
rio Sepotuba, na MT-358, e ele foi entregue a pistoleiros.
"Quando eles estavam contando dinheiro e conversando, o policial falou:
'É bem mais fácil de ter pego ele e feito o serviço do que ter trazido
esse cara vivo. Não deixa ele escapar, não. Se ele escapar, vai dar
problema pra nós", detalhou.
Depois disso, Guilherme disse que foi amarrado e colocado no porta-mala
de um veículo. Algum tempo depois ele teria conseguido se soltar e
quando o bagageiro foi aberto, ele fugiu. Com medo, o agricultor passou
horas no rio e só saiu da água quilômetros depois. Ele relatou que
passou a noite na mata e no dia seguinte caminhou até conseguir chegar
na casa dele, no assentamento.
Após ficar 15 dias escondido, ele decidiu procurar proteção e foi até a
Delegacia Regional de Tangará da Serra. Guilherme prestou depoimento à
Polícia Civil, Ministério Público e Corregedoria da Polícia Militar.
No entanto, a Polícia Militar nunca confirmou ter feito a prisão.
"Vamos apurar intensivamente. Havendo a conclusividade na autoria, sendo
policiais militares, será pedida imediatamente a prisão preventiva, e
ainda posteriormente excluir da corporação tais policiais", garantiu o
major Delvison Cruz, da Polícia Militar.
desaparecido no município de Tangará da Serra, a 242 quilômetros de
Cuiabá, procurou a Delegacia de Polícia Civil da cidade para prestar
queixa contra policiais militares. Guilherme Silva, de acordo com a
família dele, recebeu voz de prisão por policiais militares no dia 30 de
dezembro e foi levado de casa. Durante todos esses dias, Guilherme
ficou desaparecido.
O trabalhador acusou ter sido levado por policiais do sítio onde mora,
no assentamento Antônio Conselheiro, na noite do dia 30 de dezembro de
2011. Ele teria sido sequestrado a mando de pistoleiros da região.
"[Os policiais] perguntaram quem era o Guilherme. Falei que era eu. Fui
dar boa noite pra eles, quando cheguei perto para dar a mão, já
começaram a me bater", disse, em entrevista à TV Centro América.
Guilherme responde por homicídio no estado de Rondônia. Ele chegou a
ser preso mas estava em liberdade condicional e esperava uma intimação
da justiça. Segundo Guilherme, os policiais o levaram até uma ponte no
rio Sepotuba, na MT-358, e ele foi entregue a pistoleiros.
"Quando eles estavam contando dinheiro e conversando, o policial falou:
'É bem mais fácil de ter pego ele e feito o serviço do que ter trazido
esse cara vivo. Não deixa ele escapar, não. Se ele escapar, vai dar
problema pra nós", detalhou.
Depois disso, Guilherme disse que foi amarrado e colocado no porta-mala
de um veículo. Algum tempo depois ele teria conseguido se soltar e
quando o bagageiro foi aberto, ele fugiu. Com medo, o agricultor passou
horas no rio e só saiu da água quilômetros depois. Ele relatou que
passou a noite na mata e no dia seguinte caminhou até conseguir chegar
na casa dele, no assentamento.
Após ficar 15 dias escondido, ele decidiu procurar proteção e foi até a
Delegacia Regional de Tangará da Serra. Guilherme prestou depoimento à
Polícia Civil, Ministério Público e Corregedoria da Polícia Militar.
No entanto, a Polícia Militar nunca confirmou ter feito a prisão.
"Vamos apurar intensivamente. Havendo a conclusividade na autoria, sendo
policiais militares, será pedida imediatamente a prisão preventiva, e
ainda posteriormente excluir da corporação tais policiais", garantiu o
major Delvison Cruz, da Polícia Militar.