EduardoWenes ツ
Fundador
London Calling (em português, Londres Chamando) é uma famosa música da banda inglesa The Clash. A letra não tem nada a ver com futebol, mas seu título se encaixa bem com o momento da Seleção Brasileira. Afinal, depois de uma tentativa frustrada de um amistoso com o Egito, no Cairo, a capital da Inglaterra “chamou” o time verde e amarelo para tentar se recuperar contra Gana, nesta segunda-feira, no estádio Craven Cottage, do Fulham FC, às 15h45m (de Brasília).
É verdade que a partida, que terá transmissão ao vivo da TV Globo, do SporTV e do GLOBOESPORTE.COM (o site também acompanha em Tempo Real), não passa de um amistoso. Mas tem cara de jogo oficial para Mano Menezes. Pressionado pelos maus resultados da Seleção Brasileira na Copa América e nos jogos contra rivais mais fortes (derrotas para Argentina, França e Alemanha e empate com a Holanda), o Brasil tem como muleta um bom retrospecto em Londres.
De 2006 para cá, a capital inglesa virou uma espécie de “casa” da Seleção Brasileira, o palco oficial dos amistosos. Não à toa, essa é a nona vez que a empresa responsável por vender os jogos do time canarinho marca um em Londres. E nesse período, o desempenho é excelente. São seis vitórias, contra Argentina, País de Gales, Suécia, Itália, Irlanda e Escócia, um empate, com a Inglaterra, e apenas uma derrota, para Portugal. O aproveitamento, então, é de 79,1%.
Londres não só traz boas recordações para a Seleção de uma maneira geral, como também individualmente para os jogadores. Neymar, por exemplo, sorri quando o assunto é a capital inglesa. Em março deste ano, na vitória por 2 a 0 sobre a Escócia, no Emirates Stadium, o atacante santista foi o protagonista ao marcar os dois gols e comandar o bom futebol da equipe canarinho. Naquele dia, Leandro Damião fez sua estreia, jogou como titular e também foi destaque. O lateral-esquerdo Marcelo também debutou em Londres, contra o País de Gales, em 2006.
- Tenho boas lembranças de jogar em Londres. Espero que nesse amistoso contra Gana eu possa repetir a boa atuação que tive antes – resumiu Neymar.
Apesar da pressão, Mano Menezes diz não estar preocupado em perder o emprego caso a Seleção Brasileira não se recupera agora dos maus resultados. Seguro de que o trabalho vai seguir, o comandante admite que há uma falta de paciência com o time nacional no Brasil e que os resultados são importantes para dar tranquilidade ao projeto que visa a Copa do Mundo de 2014.
- Sempre que entra em campo, a Seleção Brasileira precisa ganhar, porque o futebol é de alto nível. E hoje, mais do que nunca, existe menos paciência. Mas eu não tenho de ter essa preocupação. O que preciso é procurar fazer o melhor para que os jogadores rendam dentro de campo – comentou o comandante brasileiro.
Um novo quarteto
Para esse amistoso contra Gana, Mano Menezes vai escalar um time ofensivo, novamente no 4-3-3, esquema que o consagrou no Corinthians, campeão paulista e da Copa do Brasil em 2009. E o curioso é que esse quarteto ofensivo é formado apenas por jogadores que atuam no Brasil, algo que poderia parecer impossível anos atrás, mas que agora é realidade. São eles Paulo Henrique Ganso, do Santos, Ronaldinho Gaúcho, do Flamengo, Neymar, do Santos, e Leandro Damião, do Inter.
- Mesmo sendo um jogador com uma idade mais avançada, o Ronaldinho não é uma questão temporária. A Seleção Brasileira precisa de um Ronaldinho bem. E o momento dele é esse, por isso o trouxemos de volta. Exatamente pensando em aproveitá-lo como referência para os jovens, para dar equilíbrio – disse Mano Menezes, enaltecendo a boa fase do pentacampeão.
Outra novidade no time que encara os africanos é o retorno de Marcelo à lateral esquerda. Depois da péssima atuação de André Santos na derrota para a Alemanha, em agosto, Mano chamou novamente o jogador do Real Madrid, que depois de dois pedidos de dispensa de convocação trocou algumas farpas com o treinador. De volta, ele está empolgado com a nova chance de mostrar seu valor.
Do lado de Gana, só mistério. A seleção africana, que chegou às quartas de final da última Copa do Mundo, fez um treinamento fechado no Craven Cottage, palco do amistoso desta segunda-feira. O time, no entanto, deve ser bem parecido com o que venceu a Suazilândia, na última sexta-feira, pelas eliminatórias da Copa Africana de Nações. Seu substituto será Tagoe.
É verdade que a partida, que terá transmissão ao vivo da TV Globo, do SporTV e do GLOBOESPORTE.COM (o site também acompanha em Tempo Real), não passa de um amistoso. Mas tem cara de jogo oficial para Mano Menezes. Pressionado pelos maus resultados da Seleção Brasileira na Copa América e nos jogos contra rivais mais fortes (derrotas para Argentina, França e Alemanha e empate com a Holanda), o Brasil tem como muleta um bom retrospecto em Londres.
De 2006 para cá, a capital inglesa virou uma espécie de “casa” da Seleção Brasileira, o palco oficial dos amistosos. Não à toa, essa é a nona vez que a empresa responsável por vender os jogos do time canarinho marca um em Londres. E nesse período, o desempenho é excelente. São seis vitórias, contra Argentina, País de Gales, Suécia, Itália, Irlanda e Escócia, um empate, com a Inglaterra, e apenas uma derrota, para Portugal. O aproveitamento, então, é de 79,1%.
Londres não só traz boas recordações para a Seleção de uma maneira geral, como também individualmente para os jogadores. Neymar, por exemplo, sorri quando o assunto é a capital inglesa. Em março deste ano, na vitória por 2 a 0 sobre a Escócia, no Emirates Stadium, o atacante santista foi o protagonista ao marcar os dois gols e comandar o bom futebol da equipe canarinho. Naquele dia, Leandro Damião fez sua estreia, jogou como titular e também foi destaque. O lateral-esquerdo Marcelo também debutou em Londres, contra o País de Gales, em 2006.
- Tenho boas lembranças de jogar em Londres. Espero que nesse amistoso contra Gana eu possa repetir a boa atuação que tive antes – resumiu Neymar.
Apesar da pressão, Mano Menezes diz não estar preocupado em perder o emprego caso a Seleção Brasileira não se recupera agora dos maus resultados. Seguro de que o trabalho vai seguir, o comandante admite que há uma falta de paciência com o time nacional no Brasil e que os resultados são importantes para dar tranquilidade ao projeto que visa a Copa do Mundo de 2014.
- Sempre que entra em campo, a Seleção Brasileira precisa ganhar, porque o futebol é de alto nível. E hoje, mais do que nunca, existe menos paciência. Mas eu não tenho de ter essa preocupação. O que preciso é procurar fazer o melhor para que os jogadores rendam dentro de campo – comentou o comandante brasileiro.
Um novo quarteto
Para esse amistoso contra Gana, Mano Menezes vai escalar um time ofensivo, novamente no 4-3-3, esquema que o consagrou no Corinthians, campeão paulista e da Copa do Brasil em 2009. E o curioso é que esse quarteto ofensivo é formado apenas por jogadores que atuam no Brasil, algo que poderia parecer impossível anos atrás, mas que agora é realidade. São eles Paulo Henrique Ganso, do Santos, Ronaldinho Gaúcho, do Flamengo, Neymar, do Santos, e Leandro Damião, do Inter.
- Mesmo sendo um jogador com uma idade mais avançada, o Ronaldinho não é uma questão temporária. A Seleção Brasileira precisa de um Ronaldinho bem. E o momento dele é esse, por isso o trouxemos de volta. Exatamente pensando em aproveitá-lo como referência para os jovens, para dar equilíbrio – disse Mano Menezes, enaltecendo a boa fase do pentacampeão.
Outra novidade no time que encara os africanos é o retorno de Marcelo à lateral esquerda. Depois da péssima atuação de André Santos na derrota para a Alemanha, em agosto, Mano chamou novamente o jogador do Real Madrid, que depois de dois pedidos de dispensa de convocação trocou algumas farpas com o treinador. De volta, ele está empolgado com a nova chance de mostrar seu valor.
Do lado de Gana, só mistério. A seleção africana, que chegou às quartas de final da última Copa do Mundo, fez um treinamento fechado no Craven Cottage, palco do amistoso desta segunda-feira. O time, no entanto, deve ser bem parecido com o que venceu a Suazilândia, na última sexta-feira, pelas eliminatórias da Copa Africana de Nações. Seu substituto será Tagoe.