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EduardoWenes ツ

EduardoWenes ツ
Fundador
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Fungo cria software e dá pistas da evolução Slime-mold-20111011104222

Nova York- A maioria dos alienígenas vindos de Hollywood não se parece nada com um alienígena. Eles podem ter olhos enormes ou antenas de barata, mas suas excentricidades são sempre moldadas em formas humanoides.

Se a meta é encontrar formas de vida que pareçam realmente de outro mundo, sua floresta local é um lugar muito melhor do que um cinema. Ela abriga criaturas extremamente antigas, fundamentalmente bizarras e capazes de comportamentos incrivelmente sofisticados. Essas criaturas são os fungos viscosos.

Os fungos viscosos são uma linhagem notável de amebas que vivem no solo.

Embora passem parte de sua vida como criaturas unicelulares comuns, algumas vezes eles se transformam em verdadeiras formas alienígenas. Algumas espécies se reúnem aos milhares para formar corpos multicelulares capazes de rastejar. Outras se desenvolvem em redes gigantescas e pulsantes de protoplasma.

Embora naturalistas já saibam desses fungos há séculos, somente agora os cientistas estão realmente começando a entendê-los. Experimentos em laboratório estão revelando a complexa coreografia de sinais em algumas espécies, permitindo que 20 mil indivíduos formem um único corpo similar ao de uma lesma.

As redes pulsantes formadas por alguns fungos viscosos estão fornecendo pistas para que outros cientistas solucionem complexos problemas matemáticos. Em 2000, pesquisadores japoneses colocaram um ´Physarum polycephalum’ – o nome significa ´fungo de muitas cabeças’ – num labirinto, junto a dois pedaços de comida. O fungo estendeu seus tentáculos pelos corredores do labirinto, fazendo curvas, chegando a becos sem saída e recuando deles. Após quatro horas, o fungo estava se refestelando nos dois pedaços de comida.

Andrew Adamatzky, pesquisador da Universidade do Oeste da Inglaterra, vem estudando fungos viscosos desde 2006, encontrando inspiração em seu crescimento para desenvolver softwares de computador. Um de seus passatempos preferidos é desafiar fungos a construir sistemas de estradas. Em 2010, ele e seus colegas colocaram um fungo no meio de um mapa da Espanha e de Portugal, com pedaços de alimento sobre as maiores cidades. O fungo criou uma rede de tentáculos que se mostrou quase idêntica ao sistema de rodovias real da Península Ibérica.

´´Se alguns países começassem a construir estradas a partir do zero, eu recomendaria que eles seguissem as rotas desses fungos’´, afirmou Adamatzky.

Apesar de seu nome, os fungos viscosos não possuem parentesco com o bolor de pão ou com o mofo negro que cresce em casas úmidas. Eles pertencem a uma linhagem distinta que evoluiu de amebas de solo comuns.

Ao analisar o DNA de diferentes espécies do fungo, pesquisadores estão reconstruindo sua história evolucionária – que parece datar de aproximadamente 1 bilhão de anos. Como todos os fungos viscosos conhecidos vivem em terra, isso sugere que eles foram pioneiros iniciais, chegando centenas de milhões de anos antes de animais ou plantas.

´´Eles podem ser tão antigos quanto o ecossistema terrestre’´, disse Sandra Baldauf, bióloga evolucionária da Universidade Uppsala, na Suécia.

Os fungos viscosos ganharam fama científica em meados do século 20, com o trabalho do biólogo John Tyler Bonner, de Princeton. Bonner ficou ouvir falar de uma espécie norte-americana de fungos similares a lesmas, chamada ´Dictyostelium discoides’, e começou a criá-la em seu laboratório, estudando-a como um simples análogo de embriões animais.

Hoje, biólogos não veem mais o ´Dictyostelium’ como um embrião: ele é mais como uma sociedade de amebas que se unem por uma causa comum – e pela qual algumas sacrificam a si mesmas.

Os organismos reagem à fome correndo juntos, aos milhares, numa única bolha.

A bolha se transforma numa massa similar a uma lesma, com cerca de 1 milímetro de comprimento, que então rasteja como um #$#@$ na direção da luz.

Assim que atinge a superfície do solo, a massa atravessa outra transformação: a maioria das células se transforma numa haste rígida, enquanto as outras rastejam para o topo e formam uma bola grudenta de esporos. Elas se prendem à pata de algum animal e viajam a algum local hospitaleiro.

Dentro da massa, cerca de 1 por cento das amebas se transformam em polícia.

Elas rastejam pela massa em busca de bactérias infecciosas. Quando as amebas encontram um elemento patogênico, elas o devoram. Então essas sentinelas se jogam da massa, levando o patogênico com elas. Em seguida elas morrem pela infecção, enquanto a massa permanece saudável.

Quando a ´lesma’ está pronta para criar uma haste, mais amebas precisam morrer para que outras sobrevivam. Elas sobem umas nas outras e transformam seus interiores em conjuntos de celulose. Oitenta por cento das células do Dictyostelium morrem assim, permitindo que as sobreviventes escalem seus corpos sem vida e se tornem esporos.

David Queller e Joan Strassmann, marido e mulher especialistas em Dictyostelium da Universidade de Washington, em St. Louis, descobriram que alguns subgrupos do fungo viscoso são trapaceiros por natureza. Quando se misturam a outros subgrupos, eles têm mais chances de se tornar esporos do que morrerem no processo.

´´Claramente, isso não é apenas uma coisa estranha’´, afirmou Queller. ´´Essas mutações acontecem o tempo todo’´.

Pesquisas de Queller e Strassmann revelaram alguns motivos pelos quais o mundo desses fungos não foi oprimido por essas trapaças. Para começar, a maioria das amebas que formam uma massa possui íntimo parentesco entre si.

´´Elas são parentes que se ajudam’´, explicou Strassman. Mesmo quando os fungos morrem para formar uma haste, muitos de seus genes são transmitidos à geração seguinte por seu parentesco.

Para ajudar parentes, o Dictyostelium precisa poder reconhecê-los.

Pesquisadores do Baylor College of Medicine, em Houston, desvendaram recentemente parte do processo pelo qual os fungos distinguem parentes de estranhos. As amebas produzem um par de proteínas na superfície de suas células, que se encaixam perfeitamente – ´´como pedaços de velcro’´, definiu um pesquisador, Gad Shaulsky.

Em julho, Shaulsky e seus colegas relataram que se essas proteínas não conseguem se ligar umas às outras, as amebas não se fundem.´´Elas se ignoram completamente’´, disse Adam Kuspa, outro biólogo de Baylor.

O Dictyostelium pertence a um dos dois grandes tipos de fungos viscosos. Seu tipo é conhecido como fungo viscoso celular, pois seus esporos e haste são feitos por muitas células.

O fungo viscoso acelular, por outro lado, não forma massas. Em vez disso, duas células se unem, combinando seu DNA para formar um organismo unicelular que se mantém em crescimento – criando tentáculos que podem se estender por vários metros. Ele pulsa para bombear alimento das extremidades ao núcleo, e pode até mesmo rastejar para procurar comida.

´´Você identifica um desses num tronco e algumas horas depois ele já se foi’´, disse Steven L. Stephenson, especialista em fungos da Universidade de Arkansas.

Por fim, fungos viscosos acelulares também podem criar esporos. Eles produzem dezenas de milhares de hastes e os esporos acima são levados pelo vento.

Adamatzky, o pesquisador que observou fungos acelulares formarem padrões de estradas, também os usou para simular um desastre nuclear. Ele e seus colegas criaram uma rede de fungos como estradas para o Canadá, e então inseriram um cristal de sal marinho – que repele os fungos – sobre o mapa, no local onde fica a usina nuclear Bruce, no Lago Huron, em Ontário.

O fungo abandonou seus tentáculos próximos ao sal e criou um novo padrão de rodovias, redirecionando com sucesso o alimento através do Canadá. ´´As reações a uma contaminação podem jogar uma luz sobre o que aconteceria caso houvesse um desastre real’´, explicou Adamatzky.

A construção de redes pode exigir duras decisões dos fungos viscosos. Na Universidade de Nova Gales do Sul, na Austrália, Madeleine Beekman e colegas recentemente documentaram a tomada de decisões de fungos – apresentando ao Physarum dois tipos diferentes de alimento: rico em proteínas ou rico em carboidratos. Os fungos viscosos lançaram tentáculos aos dois alimentos, mas adaptaram seus tamanhos para obter o melhor equilíbrio entre proteínas e carboidratos, o equilíbrio que permitisse um crescimento mais rápido.

Em outro experimento, Beekman dificultou a escolha, colocando a comida sob luzes fortes – algo que o Physarum tenta evitar. No primeiro experimento, os cientistas ofereceram ao fungo pedaços de comida contendo 3 por cento de flocos de aveia no escuro, e 5 por cento de aveia sob a luz forte.

O fungo se mostrava igualmente inclinado a atacar as duas comidas. Porém, quando os cientistas acrescentaram 1 por cento de aveia à região escura, isso foi o bastante para pender a balança: mesmo tendo um pouco menos de aveia no lado escuro, 80 por cento do fungo escorreu naquela direção.

Essa pode parecer uma troca irracional, mas é uma também feita pelos seres humanos. Psicólogos descobriram que o valor que atribuímos às coisas depende fortemente das outras opções disponíveis. Da mesma forma, humanos e fungos viscosos escolhem segundo valores relativos – em vez de tentarem calcular valores absolutos.

Cientistas sabem muito sobre as duas espécies, Physarum e Dictyostelium, mas ainda conhecem pouco sobre os muitos outros fungos viscosos da terra. Em 2003, Stephenson e outros especialistas embarcaram numa expedição ao redor do mundo para obter um melhor entendimento sobre a diversidade global dessas criaturas.

O Global Eumycetozoan Project, com sede na Universide de Arkansas, já dobrou o número de espécies conhecidas de fungos viscosos. Biólogos descobriram fungos na Antártida, em desertos, em selvas e até mesmo nas folhas de plantas domésticas.

´´Eles estão em todos os lugares onde procuramos’´, declarou Stephenson.

Os fungos viscosos também estão presentes em grande número: podem existir milhares de fungos individuais num pedaço de solo. Sua fome coletiva faz deles um poderoso agente ecológico. Quando plantas ou animais morrem, micróbios os desfazem; então os fungos viscosos devoram muitas das bactérias, liberando seus nutrientes para que outros organismos possam crescer.

´´Removendo esses fungos, todos os ecossistemas da Terra seriam bastante diferentes’´, afirmou Stephenson.

À medida que sequenciam o DNA de novas espécies, cientistas podem finalmente começar a compreender como foi a evolução dos fungos; estudos genéticos confirmaram, por exemplo, que os dois maiores grupos de fungos viscosos são os parentes mais próximos entre si.

Outros estudos mostraram que a linhagem do fungo viscoso é imensamente antiga. Num artigo a ser publicado na revista Genome Research, cientistas britânicos e alemães estimam que os fungos celulares tenham evoluído há 600 milhões de anos. Estudos preliminares sugerem que o ancestral comum de todos os fungos viscosos seria bem anterior a isso.

Se fungos viscosos chegaram à terra firme há 1 bilhão de anos, eles podem muito bem ter colonizado continentes que abrigavam somente camadas de bactérias.

´´Eles podem ser intimamente ligados ao desenvolvimento do solo na terra’´, disse a bióloga sueca Baldauf, que está analisando o DNA de espécies descobertas no Eumycetozoan Project.

As características compartilhadas pelos fungos, como a formação de esporos, podem ter evoluído assim que eles subiram à terra firme. Os ancestrais do Dictyostelium podem ter desenvolvido a habilidade de formar massas e hastes para retirar os esporos do chão, para que tivessem uma melhor chance de se espalhar. Os fungos acelulares gigantes escolheram uma estratégia diferente, espalhando seus corpos por grandes áreas e criando esporos por toda sua superfície.

Segundo Baldauf, encontrar novas espécies de fungos viscosos permitirá que os cientistas testem essas possibilidades. Mesmo impressionada pela quantidade de espécies que Stephenson e seus colegas encontraram, ela está certa de que há muitas outras esperando para serem descobertas.

´´Acho que isso é a ponta do iceberg’´, disse ela. ´´Eles vão a algum lugar incrível, como uma montanha na Patagônia, coletam uma minúscula amostra de solo e a trazem de volta. Mas quem sabe o que havia a um metro de distância?´´

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Perdido

Perdido
Membro
Membro
:o tomara que venha uma nova descoberta

N૯rD

N૯rD
Membro
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ii não li tudo mais pelo começo e as partes que li da para ver que vai vim um bela ciencia por ai D:

Aslan

Aslan
Membro Expert
Membro Expert
Sim, daki uns Anos com mais descobertas nosso Planeta Terra vai ser Fodástico kkk'

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