Muito longe do brilho da época passada, o F. C. Porto somou o segundo jogo consecutivo sem vencer na Liga dos Campeões. Empatou com o APOEL (1-1) e até esteve a vencer com um golo de Hulk.

Depois de ter perdido no terreno do Zenit, os dragões foram incapazes de limpar a má imagem e somaram um empate diante do acessível APOEL (1-1), longe de ter a qualidade do F. C. Porto, mas que soube ter ocinismo que caracteriza as equipas italianas. Os portistas não conseguem produzir o futebol encantador da época passada e vivem uma plena crise de confiança.

Como consequência, ouviram-se assobios num estádio com muitas cadeiras vazias. O meio-campo portista nem sempre geriu o ritmo do jogo portista - Guarín falhou muitos passes - e a equipa viveu, essencialmente, do institinto de Hulk.

O F. C. Porto até começou melhor como um golo de Hulk, na sequência de um livre directo, no qual o guarda-redes Chiotis parecia ter mãos de manteiga. Aos 13 minutos, os azuis e brancos adiantavam-se no marcador, mas logo de seguida Airton assinou o empate, num remate à entrada da área a aproveitar a passividade da defesa azul e branca.

No segundo tempo, os dragões foram incapazes de imprimir um ritmo forte e o jogo terminou com um empate. O F. C. Porto perdeu a oportunidade de destronar o APOEL da liderança do grupo.

O FC Porto vê-se praticamente obrigado a vencer os próximos três jogos do agrupamento para garantir a presença nos oitavos de final da prova, embora o empate entre o Shakhtar e o Zenit (2-2), também hoje, tenha atenuado a perda destes dois pontos.

Cumprimentos Tomás