1 [Filmes]Destaques de 2011 22.12.11 15:03
Felipe
Membro Avançado
. Árvore da Vida (Não Assistir)
Pelo menos outros dois filmes poderiam estar aqui: Meia-Noite em Paris, de Woody Allen, e Bravura Indômita, dos irmãos Coen. No entanto, é inegável que o novo filme de Terrence Malick (Além da Linha Vermelha) é o filme mais importante do ano. Um drama épico sobre a aceitação da morte que muita gente pode torcido o nariz devido à sua narrativa não linear e reflexiva, mas é um filme que merece ser revisitado, e não dispensado. Ganhou a Palma de Ouro em Cannes.
. X-Men: Primeira Classe (Assistir)
O segundo representante dos filmes de super-herói do ano (e também dos filmes de origem) aprimorou a consistência narrativa dos longas anteriores da franquia. Com direção de Matthew Vaughn (Kick-Ass, que apareceu na lista do ano passado), X-Men: Primeira Classe guarda na figura do vilão Magneto o seu maior trunfo. Interpretado por Michael Fassbender, o personagem mostra mais uma vez por que vilões são mais interessantes que mocinhos.
. Passe Livre (Não Assistir)
Os irmãos Farrelly não faziam um filme tão engraçado desde Quem Vai Ficar com Mary?. Em Passe Livre, os reis da baixaria mantém as piadas grosseiras e politicamente incorretas, mas investem num tema que é caro à platéia de jovens adultos para a qual o casamento pode ter se tornado uma instituição falida. A dupla de atores Owen Wilson e Jason Sudeikis também garantem as risadas.
. Velozes e Furiosos 5 (Não Assistir)
A grande surpresa do ano foi o quinto filme de uma franquia calejada que despertava interesse apenas dos fãs mais entusiasmados. No entanto, o diretor Justin Lin – que assumiu a série no terceiro filme – soube arquitetar uma história de assalto que mantém vínculo com o universo da franquia e, ao mesmo tempo, empolga quem nunca deu bola para Vin Diesel e Cia. E o fato de o filme se passar no Brasil só torna tudo ainda mais divertido.
. Capitão América – O Primeiro Vingador (Não Assistir)
Esquentando de vez os ânimos para as estreia de Os Vingadores, em 2012, o filme do Capitão América conseguiu superar o do colega Thor em vários quesitos. A direção de Joe Johnston tem uma personalidade invejável. O visual é de uma riqueza sem igual entre outros do gênero. Chris Evans tem um carisma que só não é maior que o de Robert Downey Jr. em Homem de Ferro. E o principal: é uma história de super-herói como numa HQ de antigamente. Feito de fã para fã.
. Rio (Assistir)
Representante das animações neste top 10 (e também do Brasil, já que o diretor é o carioca Carlos Saldanha), Rio une cuidado técnico, riqueza de produção e bom humor suficientes para torná-lo um dos filmes mais assistidos do ano. Enquanto a quase sempre infalível Pixar derrapou com Carros 2, a aventura da arara Blu aproveita bem os cartões-postais do Rio de Janeiro como parte da ação e incorpora como poucos o ritmo do nosso samba. Rango e Kung Fu Panda 2 também chamaram a atenção, mas Rio tem um quê pessoal que o torna irresistível.
. Harry Potter e as Relíquias da Morte: Parte 2 (Não Assistir)
Após uma década, a franquia “Harry Potter” chegou ao final entregando aos fãs exatamente o filme que eles queriam ver. O derradeiro confronto do pequeno bruxo com Lorde Voldemort foi seguido do choro da plateia que cresceu junto com Daniel Radcliffe e seus amigos. Mesmo quem não é grande fã da criação de J.K. Rowling deve reconhecer que o desfecho da saga faz jus à sua popularidade.
. Medianeras: Buenos Aires da Era do Amor Virtual (Não Assistir)
Taí um filme que deve ter passado batido por muita gente. Medianeras é uma produção argentina, dirigida pelo estreante Gustavo Taretto e que não teve muito espaço no circuito. É um filme totalmente off-Hollywood, mas que dialoga diretamente com o público que vai aos multiplexes, gosta de games, é viciado em redes sociais, adora, mas tem preguiça de fazer natação e já passou muito tempo tentando descobrir onde está o Wally. Uma crônica urbana divertida e um genuíno produto de sua época.
. Super 8 (Não Assistir)
Já foi dito que J.J. Abrams tem tudo para se tornar o novo Steven Spielberg. Parece que o criador de séries como Alias e Lost, e também responsável por renovar Star Trek para o século 21, levou a sério esse papo de Spielberg e resolveu fazer um filme homenagem ao cineasta. Em Super 8, Abrams parece fazer parte da turma de crianças que protagoniza a história. Ele resgata aquele espírito do Spielberg dos anos 80 e enaltece o lado lúdico de fazer cinema. Um filme embebido de nostalgia que, infelizmente, parece não ter mais lugar nesses tempos cínicos em que vivemos.
. Planeta dos Macacos: A Origem (Não Assistir)
Depois que Tim Burton dirigiu o remake de Planeta dos Macacos, em 2001, a má recepção geral colocou em dúvida a realização de uma continuação. O que os produtores fizeram? O que ultimamente todo estúdio quer com grandes franquias: contar a origem. Parecia picaretagem, mas o diretor britânico Rupert Wyatt estreou em Hollywood com o pé direito: faz uma crítica ao tratamento que os animais recebem em laboratórios e, ao mesmo tempo, planta a semente que levaria ao filme original de 1968.
Pelo menos outros dois filmes poderiam estar aqui: Meia-Noite em Paris, de Woody Allen, e Bravura Indômita, dos irmãos Coen. No entanto, é inegável que o novo filme de Terrence Malick (Além da Linha Vermelha) é o filme mais importante do ano. Um drama épico sobre a aceitação da morte que muita gente pode torcido o nariz devido à sua narrativa não linear e reflexiva, mas é um filme que merece ser revisitado, e não dispensado. Ganhou a Palma de Ouro em Cannes.
. X-Men: Primeira Classe (Assistir)
O segundo representante dos filmes de super-herói do ano (e também dos filmes de origem) aprimorou a consistência narrativa dos longas anteriores da franquia. Com direção de Matthew Vaughn (Kick-Ass, que apareceu na lista do ano passado), X-Men: Primeira Classe guarda na figura do vilão Magneto o seu maior trunfo. Interpretado por Michael Fassbender, o personagem mostra mais uma vez por que vilões são mais interessantes que mocinhos.
. Passe Livre (Não Assistir)
Os irmãos Farrelly não faziam um filme tão engraçado desde Quem Vai Ficar com Mary?. Em Passe Livre, os reis da baixaria mantém as piadas grosseiras e politicamente incorretas, mas investem num tema que é caro à platéia de jovens adultos para a qual o casamento pode ter se tornado uma instituição falida. A dupla de atores Owen Wilson e Jason Sudeikis também garantem as risadas.
. Velozes e Furiosos 5 (Não Assistir)
A grande surpresa do ano foi o quinto filme de uma franquia calejada que despertava interesse apenas dos fãs mais entusiasmados. No entanto, o diretor Justin Lin – que assumiu a série no terceiro filme – soube arquitetar uma história de assalto que mantém vínculo com o universo da franquia e, ao mesmo tempo, empolga quem nunca deu bola para Vin Diesel e Cia. E o fato de o filme se passar no Brasil só torna tudo ainda mais divertido.
. Capitão América – O Primeiro Vingador (Não Assistir)
Esquentando de vez os ânimos para as estreia de Os Vingadores, em 2012, o filme do Capitão América conseguiu superar o do colega Thor em vários quesitos. A direção de Joe Johnston tem uma personalidade invejável. O visual é de uma riqueza sem igual entre outros do gênero. Chris Evans tem um carisma que só não é maior que o de Robert Downey Jr. em Homem de Ferro. E o principal: é uma história de super-herói como numa HQ de antigamente. Feito de fã para fã.
. Rio (Assistir)
Representante das animações neste top 10 (e também do Brasil, já que o diretor é o carioca Carlos Saldanha), Rio une cuidado técnico, riqueza de produção e bom humor suficientes para torná-lo um dos filmes mais assistidos do ano. Enquanto a quase sempre infalível Pixar derrapou com Carros 2, a aventura da arara Blu aproveita bem os cartões-postais do Rio de Janeiro como parte da ação e incorpora como poucos o ritmo do nosso samba. Rango e Kung Fu Panda 2 também chamaram a atenção, mas Rio tem um quê pessoal que o torna irresistível.
. Harry Potter e as Relíquias da Morte: Parte 2 (Não Assistir)
Após uma década, a franquia “Harry Potter” chegou ao final entregando aos fãs exatamente o filme que eles queriam ver. O derradeiro confronto do pequeno bruxo com Lorde Voldemort foi seguido do choro da plateia que cresceu junto com Daniel Radcliffe e seus amigos. Mesmo quem não é grande fã da criação de J.K. Rowling deve reconhecer que o desfecho da saga faz jus à sua popularidade.
. Medianeras: Buenos Aires da Era do Amor Virtual (Não Assistir)
Taí um filme que deve ter passado batido por muita gente. Medianeras é uma produção argentina, dirigida pelo estreante Gustavo Taretto e que não teve muito espaço no circuito. É um filme totalmente off-Hollywood, mas que dialoga diretamente com o público que vai aos multiplexes, gosta de games, é viciado em redes sociais, adora, mas tem preguiça de fazer natação e já passou muito tempo tentando descobrir onde está o Wally. Uma crônica urbana divertida e um genuíno produto de sua época.
. Super 8 (Não Assistir)
Já foi dito que J.J. Abrams tem tudo para se tornar o novo Steven Spielberg. Parece que o criador de séries como Alias e Lost, e também responsável por renovar Star Trek para o século 21, levou a sério esse papo de Spielberg e resolveu fazer um filme homenagem ao cineasta. Em Super 8, Abrams parece fazer parte da turma de crianças que protagoniza a história. Ele resgata aquele espírito do Spielberg dos anos 80 e enaltece o lado lúdico de fazer cinema. Um filme embebido de nostalgia que, infelizmente, parece não ter mais lugar nesses tempos cínicos em que vivemos.
. Planeta dos Macacos: A Origem (Não Assistir)
Depois que Tim Burton dirigiu o remake de Planeta dos Macacos, em 2001, a má recepção geral colocou em dúvida a realização de uma continuação. O que os produtores fizeram? O que ultimamente todo estúdio quer com grandes franquias: contar a origem. Parecia picaretagem, mas o diretor britânico Rupert Wyatt estreou em Hollywood com o pé direito: faz uma crítica ao tratamento que os animais recebem em laboratórios e, ao mesmo tempo, planta a semente que levaria ao filme original de 1968.