O Brasil deve fechar o ano de 2011 com 450 mil de tablets vendidos, de acordo com estimativas da IDC, empresa de pesquisas e análise de mercado.

O número é 50% maior do que a previsão inicial – de 300 mil unidades – divulgada pela IDC em fevereiro deste ano.

De acordo com o gerente de pesquisas da empresa, Luciano Crippa, o número pode crescer ainda mais, dependo da penetração dos tablets chineses no mercado no último trimestre do ano.

Com preço em torno de 400 reais, os "xing-lings" encontraram nos sites de compra coletiva um de seus principais canais de comercialização. Porém, estão distante de entregar ao usuário uma experiência com qualidade similar a de marcas conhecidas, como Samsung, Motorola e Apple.

1 milhão em 2012

Para 2012, a IDC estima que 1 milhão de tablets sejam vendidos no Brasil. O início da montagem dos aparelhos em solo nacional e, consequente, o barateamento dos dispositivos, deve ser o principal fator do crescimento.

Hoje, Samsung, Motorola, Semp Toshiba e as nacionais Positivo e a Aiox já montam seus tablets no país. A Apple, por meio da Foxconn, deve ser a próxima a entrar na lista. A Positivo deve anunciar seu aparelho ao mercado na próxima semana.

Segundo a IDC, o usuário brasileiro está disposto a pagar, hoje, 1,1 mil reais por um tablet. Entretanto, um aparelho de marca conhecida custa, em média, 1,4 mil reais atualmente.

A projeção da IDC para 2012 pode subir, principalmente, caso o Governo decida estimular o mercado, fazendo aquisições para setores considerados estratégicos, como educação, segurança e saúde.