Numa pequena vila, morava uma garota e sua família. Os seus pais tiveram que ir à cidade numa noite, deixando a sua filha sozinha em casa, mas protegida pelo seu cão, um collie bastante grande. Os pais disseram-lhe para trancar todas as janelas e portas depois de saírem.

Às 20:00 os pais foram para a cidade. Então, fazendo o que lhe foi dito, a menina fechou e trancou todas as janelas e portas. Mas havia uma janela na casa, que não fechava completamente. Tentando o melhor que podia, ela finalmente conseguiu fechar a janela, mas não trancava. Por volta da meia-noite, ela aconchegou-se com o cão e adormeceu.

A certa altura, ela acordou e viu que eram 2:30. Ela aconchegou-se novamente a pensar o que a tinha acordado... quando ouviu um barulho. Era um som gotejante. Ela pensou que tinha deixado a água a correr, e agora estava a escorrer para o ralo. Pensando que não era grande coisa, decidiu voltar a dormir. Mas ela sentia-se nervosa, então estendeu a mão para a borda da cama, e deixou o cão lamber-lhe a mão para ter a certeza de que lá estava. Mais uma vez ela acordou com o barulho. Estava um pouco irritada, mas voltou a dormir, após deixar o cão lamber a sua mão.

Às 6:52 a menina decidiu que tinha dormido o suficiente... Levantou-se a tempo de ver os pais dela a chegar a casa. "Bom", pensou ela. "Agora alguém pode consertar a pia... porque eu sei que eu não a deixei a correr." Ela caminhou até o banheiro e lá estava o cão collie, esfolado e pendurado na haste de cortina. O barulho que ouvia foi o seu sangue a pingar numa poça no chão. A menina gritou e correu para a sala para pegar numa arma, no caso de alguém ainda estar na casa... e lá no chão, ao lado do sofá, viu uma pequena nota, escrita com sangue, que dizia: “HUMANOS TAMBÉM SABEM LAMBER."