Portal
30.03.12 21:49
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Red Dead Redemption 09.12.11 19:21
Aslan
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Reputação : 5
No início dos anos 2000, a Capcom apostou em uma série de novas franquias, como Devil May Cry, Maximo e Viewtiful Joe. Nessa leva veio também Red Dead Revolver. Melhor dizendo, viria, já que a produtora japonesa desistiu do projeto, que acabou sendo adquirido pela Rockstar por volta de 2002.
A produtora então já recolhia os louros da glória de Grand Theft Auto III e despontava como uma das principais desenvolvedoras para PlayStation 2. Com a posse do jogo de cowboy, mudou a temática realista e conferiu um estilo mais marcante, aproximando de velhos filmes exagerados de Velho Oeste – os chamados Spaghetti Western – o que possibilitou personagens caricatos e banhos de sangue.
Com cerca de 1,5 milhão de unidades vendidas e boas críticas da imprensa especializada, parecia apenas questão de tempo para que viesse uma continuação. O boato esquentou ainda mais quando a Rockstar exibiu em 2005 uma demonstração técnica do poderio gráfico do PlayStation 3 que consistia em um cowboy andando a cavalo – mas sem fazer referência direta a Red Dead Revolver.
Contudo, a princípio não passou disso. O jeito foi esperar até o começo de 2009, quando a Rockstar oficializou a produção de Red Dead Redemption, finalmente uma nova incursão na franquia. Originalmente prevista para sair no fim do ano passado, a produção foi adiada para este início de 2010 a fim de polir ainda mais o game.
O Velho Oeste supera San Andreas
A trama toda se desenrola em 1908 e não tem relação alguma com Red Dead Revolver, que acontece na década de 1880. O protagonista é John Marston, um ex-fora-da-lei em busca de vingança e – olha a dica no título do game – redenção. Decidido a fazer valer a lei e justiça no Velho Oeste, John busca também acertar contas com Bill Williamson, um antigo parceiro. Eventualmente, como nada é fácil na vida, ainda mais nas terras bandoleiras dos cowboys, Marston acaba se envolvendo em um conflito contra mexicanos revolucionários.
Pelas novidades que a Rockstar promete, a longa espera deve compensar. Red Dead Redemption empregará uma versão melhorada da R.A.G.E. (Rockstar Advanced Game Engine), motor gráfico que debutou no aclamado Grand Theft Auto IV. Isso garante a presença de mundos amplos, robustos e cheios de detalhes, seja nas terras áridas e desérticas ou nos vilarejos repletos de habitantes.
Em tempo, a promessa dos produtores é de que todos os lugares contarão com a presença de personagens não-jogáveis únicos, diferenciados. Ou seja, nada de moldes padronizados que se repetem a torto e direito. Promete-se até personalidades e falas únicas para cada um, garantindo sempre novas experiências e reações dos NPCs ao encontrá-los em cada cidade.
Também vinda de GTA IV é a engine Euphoria, que comandará as animações e comportamentos de todos os elementos vivos, assim como outras simulações de física. Em especial a Euphoria será aplicada aos cavalos, que servirão como principais elementos de transporte no jogo. A intenção é simular de forma detalhada o comportamento arredio dos equinos, de forma ainda mais dinâmica do que visto em Shadow of the Colossus. Não para por aí: Red Dead Redemption terá mais de 30 animais diferentes, incluindo ursos, lobos e búfalos.
A simulação física será decisiva igualmente no uso de armamentos. Por exemplo, grandes explosões causadas por dinamites espalharão destroços e, eventualmente, corpos para todas as direções de forma aleatória – ou nem tanto, já que a forma do terreno terá influência. Em outros trechos, Marston pode utilizar um canhão para atacar hordas inimigas, e é necessário calcular o impacto da gravidade, altura e até vento no disparo das balas para acertar em cheio.
Um elemento de jogabilidade que retorna do jogo original é o sistema Dead Eye, nada mais que a versão western do manjado bullet time. Ao encher uma barra especial, John Marston pode desacelerar o tempo e mirar em diversos alvos ao mesmo tempo, desferindo uma rajada de balas logo em seguida.
A estrutura de jogo pega emprestada a fórmula de GTA IV e adapta para a temática western. Ou seja, encontramos em Red Dead Redemption um imenso mundo aberto para explorar, com habitantes que levam suas próprias rotinas a cabo. Segundo informações da própria Rockstar, o total de cenários a explorar é maior do que o visto em GTA: San Andreas – que tinha três imensas cidades e rodovias. Caravanas trafegam pelo deserto com suas carroças, boêmios frequentam os saloons das cidades e bandidos espreitam nas moitas de terrenos inóspitos. Dia e noite passam, influenciando em todo esse cotidiano (incluindo aí na conta alterações nas condições climáticas, como chuva), tal qual já rola em Liberty City, mas Redemption introduz um inédito sistema de reputação.
Persiga um bandido, capture-o, amarre-o com um laço e entregue-o bonito para o xerife da cidade mais próxima e ganhe o dinheiro da recompensa assim como uma moral positiva, que garante respeito junto aos habitantes do lugar. Dê cabo da vida do malvado e consiga muito mais grana e equipamentos, mas menos respeito. Mais extremo ainda: junte-se ao meliante na vida de crimes e fature uma bolada em dinheiro, mas arque com as consequências de ser perseguido como mais um bandidinho qualquer.
Minigames e multiplayer
Explorar o Velho Oeste livremente é uma experiência muito similar a desbravar a selva de pedra de Liberty City. Entretanto, a experiência não estaria completa sem uma boa dose de atividades paralelas e minigames. No mínimo cinco já estão confirmados: clássicos duelos de pistolas para o saque mais rápido, jogos de cartas, caça a recompensas, cuidar do gado e até aquela perigosa brincadeira de espetar uma faca entre os dedos da mão (lembra do cara no bar no comecinho de Full Throttle?).
Mais uma vez recorremos à cartilha de GTA IV, e o conteúdo não encerra por aí. A Rockstar acrescentará também em Red Dead Redemption um modo de partidas multiplayer online, cujas opções de jogo ainda não foram plenamente reveladas. Aguarde por mata-matas tradicionais ou bangue-bangues em equipe, mas há também a expectativa de que a produtora inove com estilos mais temáticos e coerentes com o Velho Oeste.
A produtora então já recolhia os louros da glória de Grand Theft Auto III e despontava como uma das principais desenvolvedoras para PlayStation 2. Com a posse do jogo de cowboy, mudou a temática realista e conferiu um estilo mais marcante, aproximando de velhos filmes exagerados de Velho Oeste – os chamados Spaghetti Western – o que possibilitou personagens caricatos e banhos de sangue.
Com cerca de 1,5 milhão de unidades vendidas e boas críticas da imprensa especializada, parecia apenas questão de tempo para que viesse uma continuação. O boato esquentou ainda mais quando a Rockstar exibiu em 2005 uma demonstração técnica do poderio gráfico do PlayStation 3 que consistia em um cowboy andando a cavalo – mas sem fazer referência direta a Red Dead Revolver.
Contudo, a princípio não passou disso. O jeito foi esperar até o começo de 2009, quando a Rockstar oficializou a produção de Red Dead Redemption, finalmente uma nova incursão na franquia. Originalmente prevista para sair no fim do ano passado, a produção foi adiada para este início de 2010 a fim de polir ainda mais o game.
O Velho Oeste supera San Andreas
A trama toda se desenrola em 1908 e não tem relação alguma com Red Dead Revolver, que acontece na década de 1880. O protagonista é John Marston, um ex-fora-da-lei em busca de vingança e – olha a dica no título do game – redenção. Decidido a fazer valer a lei e justiça no Velho Oeste, John busca também acertar contas com Bill Williamson, um antigo parceiro. Eventualmente, como nada é fácil na vida, ainda mais nas terras bandoleiras dos cowboys, Marston acaba se envolvendo em um conflito contra mexicanos revolucionários.
Pelas novidades que a Rockstar promete, a longa espera deve compensar. Red Dead Redemption empregará uma versão melhorada da R.A.G.E. (Rockstar Advanced Game Engine), motor gráfico que debutou no aclamado Grand Theft Auto IV. Isso garante a presença de mundos amplos, robustos e cheios de detalhes, seja nas terras áridas e desérticas ou nos vilarejos repletos de habitantes.
Em tempo, a promessa dos produtores é de que todos os lugares contarão com a presença de personagens não-jogáveis únicos, diferenciados. Ou seja, nada de moldes padronizados que se repetem a torto e direito. Promete-se até personalidades e falas únicas para cada um, garantindo sempre novas experiências e reações dos NPCs ao encontrá-los em cada cidade.
Também vinda de GTA IV é a engine Euphoria, que comandará as animações e comportamentos de todos os elementos vivos, assim como outras simulações de física. Em especial a Euphoria será aplicada aos cavalos, que servirão como principais elementos de transporte no jogo. A intenção é simular de forma detalhada o comportamento arredio dos equinos, de forma ainda mais dinâmica do que visto em Shadow of the Colossus. Não para por aí: Red Dead Redemption terá mais de 30 animais diferentes, incluindo ursos, lobos e búfalos.
A simulação física será decisiva igualmente no uso de armamentos. Por exemplo, grandes explosões causadas por dinamites espalharão destroços e, eventualmente, corpos para todas as direções de forma aleatória – ou nem tanto, já que a forma do terreno terá influência. Em outros trechos, Marston pode utilizar um canhão para atacar hordas inimigas, e é necessário calcular o impacto da gravidade, altura e até vento no disparo das balas para acertar em cheio.
Um elemento de jogabilidade que retorna do jogo original é o sistema Dead Eye, nada mais que a versão western do manjado bullet time. Ao encher uma barra especial, John Marston pode desacelerar o tempo e mirar em diversos alvos ao mesmo tempo, desferindo uma rajada de balas logo em seguida.
A estrutura de jogo pega emprestada a fórmula de GTA IV e adapta para a temática western. Ou seja, encontramos em Red Dead Redemption um imenso mundo aberto para explorar, com habitantes que levam suas próprias rotinas a cabo. Segundo informações da própria Rockstar, o total de cenários a explorar é maior do que o visto em GTA: San Andreas – que tinha três imensas cidades e rodovias. Caravanas trafegam pelo deserto com suas carroças, boêmios frequentam os saloons das cidades e bandidos espreitam nas moitas de terrenos inóspitos. Dia e noite passam, influenciando em todo esse cotidiano (incluindo aí na conta alterações nas condições climáticas, como chuva), tal qual já rola em Liberty City, mas Redemption introduz um inédito sistema de reputação.
Persiga um bandido, capture-o, amarre-o com um laço e entregue-o bonito para o xerife da cidade mais próxima e ganhe o dinheiro da recompensa assim como uma moral positiva, que garante respeito junto aos habitantes do lugar. Dê cabo da vida do malvado e consiga muito mais grana e equipamentos, mas menos respeito. Mais extremo ainda: junte-se ao meliante na vida de crimes e fature uma bolada em dinheiro, mas arque com as consequências de ser perseguido como mais um bandidinho qualquer.
Minigames e multiplayer
Explorar o Velho Oeste livremente é uma experiência muito similar a desbravar a selva de pedra de Liberty City. Entretanto, a experiência não estaria completa sem uma boa dose de atividades paralelas e minigames. No mínimo cinco já estão confirmados: clássicos duelos de pistolas para o saque mais rápido, jogos de cartas, caça a recompensas, cuidar do gado e até aquela perigosa brincadeira de espetar uma faca entre os dedos da mão (lembra do cara no bar no comecinho de Full Throttle?).
Mais uma vez recorremos à cartilha de GTA IV, e o conteúdo não encerra por aí. A Rockstar acrescentará também em Red Dead Redemption um modo de partidas multiplayer online, cujas opções de jogo ainda não foram plenamente reveladas. Aguarde por mata-matas tradicionais ou bangue-bangues em equipe, mas há também a expectativa de que a produtora inove com estilos mais temáticos e coerentes com o Velho Oeste.
