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EduardoWenes ツ

EduardoWenes ツ
Fundador
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Ciência têm dificuldade ao prever furacões Furacao-irene-2-20110906082953

A semana passada foi uma daquelas agitadas para Frank Marks, diretor da divisão de pesquisa de furacões na Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA, na sigla em inglês), em Miami. Havia cientistas para supervisionar, pessoas importantes para cumprimentar – e nas manhãs de sexta-feira e sábado ele teve de voar para o coração do Irene.
Eles estavam em meio a mais de meia dúzia de voos feitos por aeronaves da NOAA para o furacão, organizados para coletar dados para ajudar meteorologistas e pesquisadores a entender melhor a tempestade. Nesses dias, Marks, que vem fazendo voos de observação há 32 anos, normalmente deixa as missões para outros. “Eu me candidato”, disse ele.

Porém, independente de ele estar a bordo, os voos – especialmente aqueles feitos pelos dois turbo-hélices P-3 da agência, que são equipados com um sistema de radar Doppler, que consegue mapear a estrutura da tempestade em três dimensões – são cruciais para o objetivo de Marks de melhorar a previsão de furacões.

Para os cientistas que se especializam em furacões, o Irene, que veio devastando a costa leste americana no fim de semana, mostrou um lado fraco do seu ofício. Eles admitem que apesar de terem se tornado peritos em calcular a rota que um furacão tomará, suas previsões sobre a intensidade de uma tempestade deixam muito a desejar.

Os funcionários do Centro Nacional de Furacões do NOAA previram com precisão que o Irene atingiria a Carolina do Norte e então seguiria para o meio da costa atlântica para Nova York. Porém, eles pensaram que a tempestade seria mais poderosa, pelo aumento da intensidade de seus ventos, depois que passou pelas Bahamas na quinta-feira.

Ao invés disso, a tempestade perdeu força. Quando chegou à Carolina do Norte dois dias depois, seus ventos estavam 10 por cento mais fracos que o previsto. Esse não é um problema novo.

“Quanto à intensidade, não saímos do ponto zero”, disse Marks. Prever a força de uma tempestade requer conhecimentos de pequenos detalhes de sua estrutura – a organização e o movimento interno que pode afetar o ganho ou perda de energia – e então a inserção desses detalhes em um preciso modelo computadorizado.

Cientistas têm dificuldade para fazer isso. Eles normalmente superestimam a força, o que pode levar a ações emergenciais, como aconteceu com o Irene.

Contudo, às vezes eles subestimam a força de uma tempestade também, como ocorreu com o furacão Charley, em 2004. E é muito pior estar despreparado para uma grande tempestade.

Com todo essa discordância sobre previsões, a divisão de Marks está há três anos em um programa com duração de uma década com o objetivo de aumentar a precisão das previsões. Os voos que coletam dados são apenas a parte mais visível da ação: grande parte do trabalho envolve construir e refinar modelos numéricos que simulam tempestades e colocá-los em um computador que os irá rodar.

Na verdade, Marks está fazendo junções para um universo paralelo de previsões, usando um complexo de computação no Colorado que roda os modelos experimentais por horas, com dados das aeronaves e de outras fontes. Porém, os resultados também são imediatamente disponibilizados para as operações de previsão do centro de furacões.

Marks afirmou que a pesquisa já mostrou resultados, produzindo algumas previsões de intensidade que, apesar de não serem precisas como se deseja, estão mais em sintonia com a realidade. No caso do Irene, alguns modelos de pesquisadores realmente mostraram a diminuição da intensidade da tempestade.

Porém, outros não indicaram isso e o centro acabou fazendo previsões mais conservadoras, que indicavam uma tempestade mais forte.

Marks disse que não podia culpá-los por isso. “Você tem de lembrar que meteorologistas não podem divagar”, disse. “Eles precisam ser do Missouri: Você tem de mostrá-los”, continua. “Eles querem manter uma mensagem consistente e direta. E eles querem errar pelo lado do conservadorismo”, completa.

James Franklin, chefe da unidade especializada em furacões do Centro Nacional de Furacões, disse que o trabalho da divisão de pesquisa “parece mostrar melhorias na previsão de intensidade”. “É a linha mais promissora atualmente”, acrescentou.

O radar Doppler da Aeronáutica não é a única forma de conseguir informações detalhadas sobre o interior de uma tempestade. Os aviões da NOAA também lançam sensores, chamados dropsondas, que medem e enviam via rádio dados de temperatura, pressão, umidade e velocidade do vento, e outros que fazem leituras da temperatura da água e das correntes de vento. A NOAA também fez experiências com aeronaves não tripuladas com sensores similares, enviando-as para as tempestades.

Porém, Franklin disse que as mensurações do radar foram provavelmente as mais úteis, pois elas podem examinar a tempestade de cima a baixo, produzindo vários dados. Dropsondas dão informações apenas dos pontos específicos em que caem. O especialista ainda lembra que apesar de aeronaves-robô oferecerem mais, ainda não é o suficiente.

Segundo Marks, o radar aéreo revela a estrutura tridimensional de uma tempestade e o faz de uma altitude relativamente segura, de 2,4 a 3 mil metros. “Até termos o Doppler aéreo, se quiséssemos conhecer o vento em qualquer outro nível, tínhamos de ir lá embaixo”, disse.

Aviões vêm usando o radar Doppler desde o furacão Debby, em 1982, e os dados ajudaram a aumentar os conhecimentos básicos de grandes tempestades. “Foi assim que aprendemos como as tempestades evoluem”, disse Marks. “O problema é: como se coloca isso em modelos? Nenhum dos dados que estavam sendo coletados nos aviões estavam entrando nos modelos”.

Os pesquisadores de Marks mudaram isso – porém sua solução incorpora os dados relativamente tarde no processo, só depois de rodar 30 variantes do modelo, por seis horas, todos com condições iniciais ligeiramente diferentes.

“É uma ferramenta realmente poderosa, mas é muito cara”, em termos de tempo de computação, disse Marks. (O orçamento geral para o projeto é de cerca de US$ 15 milhões por ano).

A equipe de Marks fez uma demonstração em tempo real do conceito, durante o furacão Ike, que atingiu Galveston, Texas, em 2008. Os resultados foram promissores. “Foi como uma revelação”, disse. “Desde então, e já faz três anos, estivemos melhorando. Foi realmente um avanço de três anos para todo esse processo”.

Marks disse que não consegue prever quando as previsões experimentais estariam boas o suficiente para conquistar a confiança dos especialistas do centro de furacões. “Mas nossa orientação ficará melhor e melhor a cada ano”, acrescentou.

“Não podemos nos livrar dos furacões”, disse ele. “O melhor que podemos fazer é esperar que possamos alertar melhor”.

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