EduardoWenes ツ
Fundador
O torcedor do Fluminense tem arrepios quando lembra de Joffre Guerrón. Em 2008, o equatoriano foi protagonista da LDU na final da Libertadores da América e calou um Maracanã abarrotado de tricolores. Na época, os rubro-negros gostaram. A partir deste domingo, também vão pensar nele com desgosto. Com uma assistência para Heracles e um golaço, "La Dinamita" decidiu a partida contra o Flamengo, em Macaé, na 23ª rodada do Brasileirão. A vitória por 2 a 1 - Welinton descontou - ainda não foi suficiente para tirar o Furacão da zona de rebaixamento, mas serve de alento. A equipe de Antônio Lopes chega aos 22 pontos e sobe da vice-lanterna para a 18ª posição. E mais: quebra uma sequência de cinco jogos sem conquistar três pontos.
A crise chega de uma vez por todas ao Flamengo. Apesar de alguns resultados favoráveis na rodada, o time de Vanderlei Luxemburgo continua estacionado nos 36 pontos, cai para o sexto lugar e deixa a zona de classificação para a Libertadores. Agora, são oito partidas sem vitória no nacional (cinco derrotas e três empates). O Fla não perdia quatro jogos seguidos na competição desde julho de 2006, quando foi superado por Paraná (1 x 4), Vasco (0 x 1), Santa Cruz (0 x 3) e Atlético-PR (0 x 1).
Na próxima rodada, o Flamengo enfrenta o Botafogo, no Engenhão, às 16h. No mesmo horário, o Atlético-PR recebe o Figueirense na Arena da Baixada, em Curitiba.
Fla faz pressão, e Furacão faz gol
Time grande joga como time grande. Não há razão para ser diferente. Aquele Flamengo acuado que se viu contra o Corinthians, quase pequenino, não entrou no campo do Moacyrzão. Desde a saída de bola, jogou para frente, fez pressão. Sobre os ombros dos jogadores, quilos de um sequência chata de sete partidas sem vitória (quatro derrotas e três empates). Os rubro-negros cariocas tiveram iniciativa. Dentro e fora de campo. A torcida pediu a plenos pulmões por Renato numa cobrança de falta de longe. O camisa 11 atendeu, disparou a bomba de esquerda e fez o travessão de Renan Rocha tremer.
Renan Rocha. Foi ele o jogador mais participativo do Atlético-PR no primeiro tempo. Mau sinal. A equipe de Antônio Lopes, que briga para sair da zona de rebaixamento, se encolheu, quase não passou do meio-campo. Um abismo separava volantes e armadores da dupla de ataque formada por Guerrón e Rodriguinho. Com exceção de algumas investidas tímidas, o Furacão nem brisa fez na primeira meia hora.
Foi um Flamengo com pontos positivos e negativos. De volta, Alex Silva deu mais segurança para a retaguarda, falou o tempo todo com o Welinton, vaiado desde o anúncio da escalação no sistema de som do estádio. Léo Moura e Junior Cesar apoiaram mais, foram à linha de fundo. No meio, Renato e Thiago Neves se apresentaram, mas erraram muitos passes. Na frente, Deivid teve algumas chances, mas concluiu mal. Mesmo sem ser brilhante, Ronaldinho esteve perigoso. O camisa 10 criou pelo menos quatro boas oportunidades. Ora parou no bom Renan Rocha, ora errou o alvo.
A pressão não virou resultado, o ritmo diminuiu, e o Atlético-PR aproveitou. Mais solto, o time aos pouquinhos entrou no campo do Fla, foi chegando, chegando, e marcou. Aos 39, o equatoriano Guerrón fez bonita jogada pela esquerda, disparou, deixando Willians na saudade, e deu um passe rasteiro para Heracles completar. Felipe nada conseguiu fazer.
A torcida não deixou de apoiar, berrou, pediu a virada. Sem a resposta imediata, passou a gritar pelo atacante Jael. Com o fim do primeiro tempo e a desvantagem no placar, vaiou enquanto a equipe caminhava para o intervalo.
Guerrón, 'La Dinamita', decide
Vanderlei Luxemburgo tornou o Flamengo mais ofensivo para o segundo tempo. Muralha e Deivid saíram, e Negueba e Jael entraram. Antônio Lopes também mexeu. Trocou Rodriguinho por Adaílton. Mas não houve sequer tempo de ver o resultado das mudanças. Antes do primeiro minuto de jogo, com 38 segundos, Guerrón brincou com Welinton. O equatoriano deu uma caneta no zagueiro e tocou por cima de Felipe.
Pressionado pela torcida e pela urgência da reação, o Flamengou se jogou para o ataque sem qualquer organização. Aberto pela direita, Negueba pedalou, encarou a marcação, mas não conseguia concluir as jogadas. Os cruzamentos que buscavam Jael, Ronaldinho e Thiago Neves na área de nada adiantavam. O camisa 7, aliás, vive fase muito ruim. A queda de rendimento é assustadora, e a sorte também anda passeando por aí. Aos 19, Ronaldinho cobrou escanteio, Thiago cabeceou com força, e Deivid, do Furacão, salvou sobre a linha também com a cabeça.
R10 correu, se esforçou, mas repetiu a atuação discreta que teve contra o Corinthians e não brilhou. Luxa ainda tentou mais uma alternativa. Sacou Junior Cesar, deslocou Renato para a lateral esquerda e lançou Diego Maurício na linha de frente. Ronaldinho Gaúcho passou a jogar um pocuo mais recuado, na armação.
O Furacão se preocupou apenas em defender. Principalmente depois que Guerrón, protagonista do time no jogo, foi expulso. Depois de fazer falta em Willians, ele recebeu o segundo cartão amarelo e rumou para o vestiário mais cedo.
Na base do abafa, o Flamengo conseguiu diminuir. Vaiado durante todo o jogo, especialmente depois do segundo gol do Atlético, Welinton aproveitou rebote de um escanteio dentro da área e disparou com força, aos 39. Antes de chegar no zagueiro, a bola foi ajeitada com a mão por Diego Maurício. Com o 2 a 1, o time de Luxa atacou com todo mundo e foi empurrado pela torcida. A equipe criou uma série de chances na base do desespero, enlouqueceu os torcedores, mas não conseguiu derrubar a retranca paranaense. Da batalha dos aflitos, o Furacão sai com vida.
A crise chega de uma vez por todas ao Flamengo. Apesar de alguns resultados favoráveis na rodada, o time de Vanderlei Luxemburgo continua estacionado nos 36 pontos, cai para o sexto lugar e deixa a zona de classificação para a Libertadores. Agora, são oito partidas sem vitória no nacional (cinco derrotas e três empates). O Fla não perdia quatro jogos seguidos na competição desde julho de 2006, quando foi superado por Paraná (1 x 4), Vasco (0 x 1), Santa Cruz (0 x 3) e Atlético-PR (0 x 1).
Na próxima rodada, o Flamengo enfrenta o Botafogo, no Engenhão, às 16h. No mesmo horário, o Atlético-PR recebe o Figueirense na Arena da Baixada, em Curitiba.
Fla faz pressão, e Furacão faz gol
Time grande joga como time grande. Não há razão para ser diferente. Aquele Flamengo acuado que se viu contra o Corinthians, quase pequenino, não entrou no campo do Moacyrzão. Desde a saída de bola, jogou para frente, fez pressão. Sobre os ombros dos jogadores, quilos de um sequência chata de sete partidas sem vitória (quatro derrotas e três empates). Os rubro-negros cariocas tiveram iniciativa. Dentro e fora de campo. A torcida pediu a plenos pulmões por Renato numa cobrança de falta de longe. O camisa 11 atendeu, disparou a bomba de esquerda e fez o travessão de Renan Rocha tremer.
Renan Rocha. Foi ele o jogador mais participativo do Atlético-PR no primeiro tempo. Mau sinal. A equipe de Antônio Lopes, que briga para sair da zona de rebaixamento, se encolheu, quase não passou do meio-campo. Um abismo separava volantes e armadores da dupla de ataque formada por Guerrón e Rodriguinho. Com exceção de algumas investidas tímidas, o Furacão nem brisa fez na primeira meia hora.
Foi um Flamengo com pontos positivos e negativos. De volta, Alex Silva deu mais segurança para a retaguarda, falou o tempo todo com o Welinton, vaiado desde o anúncio da escalação no sistema de som do estádio. Léo Moura e Junior Cesar apoiaram mais, foram à linha de fundo. No meio, Renato e Thiago Neves se apresentaram, mas erraram muitos passes. Na frente, Deivid teve algumas chances, mas concluiu mal. Mesmo sem ser brilhante, Ronaldinho esteve perigoso. O camisa 10 criou pelo menos quatro boas oportunidades. Ora parou no bom Renan Rocha, ora errou o alvo.
A pressão não virou resultado, o ritmo diminuiu, e o Atlético-PR aproveitou. Mais solto, o time aos pouquinhos entrou no campo do Fla, foi chegando, chegando, e marcou. Aos 39, o equatoriano Guerrón fez bonita jogada pela esquerda, disparou, deixando Willians na saudade, e deu um passe rasteiro para Heracles completar. Felipe nada conseguiu fazer.
A torcida não deixou de apoiar, berrou, pediu a virada. Sem a resposta imediata, passou a gritar pelo atacante Jael. Com o fim do primeiro tempo e a desvantagem no placar, vaiou enquanto a equipe caminhava para o intervalo.
Guerrón, 'La Dinamita', decide
Vanderlei Luxemburgo tornou o Flamengo mais ofensivo para o segundo tempo. Muralha e Deivid saíram, e Negueba e Jael entraram. Antônio Lopes também mexeu. Trocou Rodriguinho por Adaílton. Mas não houve sequer tempo de ver o resultado das mudanças. Antes do primeiro minuto de jogo, com 38 segundos, Guerrón brincou com Welinton. O equatoriano deu uma caneta no zagueiro e tocou por cima de Felipe.
Pressionado pela torcida e pela urgência da reação, o Flamengou se jogou para o ataque sem qualquer organização. Aberto pela direita, Negueba pedalou, encarou a marcação, mas não conseguia concluir as jogadas. Os cruzamentos que buscavam Jael, Ronaldinho e Thiago Neves na área de nada adiantavam. O camisa 7, aliás, vive fase muito ruim. A queda de rendimento é assustadora, e a sorte também anda passeando por aí. Aos 19, Ronaldinho cobrou escanteio, Thiago cabeceou com força, e Deivid, do Furacão, salvou sobre a linha também com a cabeça.
R10 correu, se esforçou, mas repetiu a atuação discreta que teve contra o Corinthians e não brilhou. Luxa ainda tentou mais uma alternativa. Sacou Junior Cesar, deslocou Renato para a lateral esquerda e lançou Diego Maurício na linha de frente. Ronaldinho Gaúcho passou a jogar um pocuo mais recuado, na armação.
O Furacão se preocupou apenas em defender. Principalmente depois que Guerrón, protagonista do time no jogo, foi expulso. Depois de fazer falta em Willians, ele recebeu o segundo cartão amarelo e rumou para o vestiário mais cedo.
Na base do abafa, o Flamengo conseguiu diminuir. Vaiado durante todo o jogo, especialmente depois do segundo gol do Atlético, Welinton aproveitou rebote de um escanteio dentro da área e disparou com força, aos 39. Antes de chegar no zagueiro, a bola foi ajeitada com a mão por Diego Maurício. Com o 2 a 1, o time de Luxa atacou com todo mundo e foi empurrado pela torcida. A equipe criou uma série de chances na base do desespero, enlouqueceu os torcedores, mas não conseguiu derrubar a retranca paranaense. Da batalha dos aflitos, o Furacão sai com vida.